Leia a resposta do filósofo André Comte-Sponville a seguir.
Filosofar é pensar sua vida e viver seu pensamento.
Em que medida isso pode nos aproximar da felicidade?
Ficando mais perto da verdade, nós nos libertamos de várias ilusões e esperanças tolas.
Isso nos ajuda a amar a vida mais do que amar a felicidade, a verdade mais do que a fantasia, o amor mais do que a fé ou a esperança.
Os maiores mestres são, a meu ver, Epicuro (de Samos, filósofo grego dos séculos IV e III a.C.), (Michel) Montaigne (filósofo francês do século XVI) e (Baruch) Spinoza (filósofo holandês do século XVII).
Quanto a mim, já me expliquei longamente em meu Tratado do Desespero e da Beatitude e, de maneira mais resumida, em Felicidade, Desesperadamente. ...
Tudo depende do que se entende por felicidade.
Se você busca uma alegria contínua e soberana, ou mesmo a ausência total de sofrimento e angústia, certamente nunca será feliz. "Toda vida é sofrimento", dizia Buda. E tinha razão.
A felicidade, se a entendemos como uma alegria completa, é apenas um sonho, que nos separa do contentamento verdadeiro.
Em busca da felicidade absoluta, nós nos proibimos de viver as felicidades relativas e nos tornamos infelizes.
Se, ao contrário, você entender como felicidade o fato de não ser infeliz ou simplesmente de poder desfrutar algumas alegrias, a felicidade não é impossível.
E você será feliz somente por não ser triste. À exceção, claro, nos momentos mais difíceis da vida.
Filosofar é pensar sua vida e viver seu pensamento.
Em que medida isso pode nos aproximar da felicidade?
Ficando mais perto da verdade, nós nos libertamos de várias ilusões e esperanças tolas.
Isso nos ajuda a amar a vida mais do que amar a felicidade, a verdade mais do que a fantasia, o amor mais do que a fé ou a esperança.
Os maiores mestres são, a meu ver, Epicuro (de Samos, filósofo grego dos séculos IV e III a.C.), (Michel) Montaigne (filósofo francês do século XVI) e (Baruch) Spinoza (filósofo holandês do século XVII).
Quanto a mim, já me expliquei longamente em meu Tratado do Desespero e da Beatitude e, de maneira mais resumida, em Felicidade, Desesperadamente. ...
Tudo depende do que se entende por felicidade.
Se você busca uma alegria contínua e soberana, ou mesmo a ausência total de sofrimento e angústia, certamente nunca será feliz. "Toda vida é sofrimento", dizia Buda. E tinha razão.
A felicidade, se a entendemos como uma alegria completa, é apenas um sonho, que nos separa do contentamento verdadeiro.
Em busca da felicidade absoluta, nós nos proibimos de viver as felicidades relativas e nos tornamos infelizes.
Se, ao contrário, você entender como felicidade o fato de não ser infeliz ou simplesmente de poder desfrutar algumas alegrias, a felicidade não é impossível.
E você será feliz somente por não ser triste. À exceção, claro, nos momentos mais difíceis da vida.
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