Querido leitor, paz e bem! Hoje vamos refletir sobre um bom exemplo que vem da sociedade civil. Refiro-me a união de cinco redes de supermercados, o Angeloni, o Bistek, o Giassi, o Manentti e o Martins, inicialmente em torno da promoção dos biscoitos Isabela.
De acordo com esta parceria, as redes repassariam ao Bairro da Juventude três centavos para cada saco de bolacha vendida e a empresa produtora da bolacha mais três centavos. Enfim, de cada unidade, a entidade filantrópica de Criciúma seria beneficiada com seis centavos.
Parece pouco, se analisarmos uma. Mas se pegarmos todas as lojas dessas cinco redes espalhadas pelo estado de Santa Catarina e até do Paraná, poderemos chagar a 300 mil quiçá 400 mil unidades, representando, na melhor das hipóteses, R$ 25 mil reais, isso apenas em um mês de promoção e somente em um produto.
Este é um belo exemplo que vem da união de forças de concorrentes que tem um objetivo, um foco em comum, que é a assistência social. E olha que é para uma entidade marcada pelo trabalho exemplar de cuidar e de criar oportunidades de crescimento às pessoas.
Aqui cabe uma pergunta: por que não nos foquemos no que nos une, ao invés de ressaltarmos o que nos desune? Neste caso, as cinco redes de supermercados se uniram em torno de um único objetivo e isso é digno de gente grande, de administradores visionários, que estão além do tempo. Não ficaram na pequenez da disputa, se agigantaram na proposta da cooperação. Se formos analisar verdadeiramente os fatos, existem mais coisas que nos unem do que nos desunem, não é mesmo?
Outro fato importante desta “isaBELA promoção”, é o fato da iniciativa privada tomar as rédeas dos fatos e fazer acontecer, dando exemplo de que a saída para os problemas crônicos da nossa gente passa, necessariamente pela agilidade e visão aberta e livre da iniciativa privada, não na prática amarrada e lenta da grande maioria dos governantes, agentes públicos eleitos.
Mais uma vez a iniciativa privada une-se em torno do bem e demonstra que esse sistema também pode contribuir para avançar, para se praticar a justiça social, basta ter homens sensatos, entidades com credibilidade e uma ideia justa. Falo justa, onde não há a exploração de um em detrimento de outro, ou seja, que seja realmente uma negociação de ganha-ganha, onde todos ganham.
E, como sabemos, quando todos ganham é a verdadeira negociação: ganha a Isabela, ganham os mercados, ganham os consumidores do produto, ganha o Bairro da Juventude, ganham as crianças e jovens que lá estudam, ganham as famílias, ganha Criciúma, ganhamos todos nós.
Que esta seja apenas a primeira de uma série. E que não fique somente nos supermercados, que se alastre para tantas empresas e ramos quanto nossa região empreendedora tem.
Parabéns a todos, por essa bela promoção.
É assim como o mundo me parece hoje. E você, o que pensa sobre nos focar em torno do que nos une, não do que nos desune? Por: Beto Colombo
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