sábado, 9 de junho de 2012

DIA DOS NAMORADOS

Muitas lendas envolvem a história do surgimento da data em comemoração ao dia dos namorados. 
Uma das lendas conta que o suposto mártir, São Valentim, cujo aniversário a Igreja Católica deixou de celebrar a partir do ano de 1969 por duvidar de sua real existência. 
Nas listas antigas de mártires, escritas nos primeiros séculos da era cristã, existem pelo menos três santos com nome de Valentim, um torturado e morto na África e dois bispos sepultados em locais diferentes em Roma. 
Os autores da enciclopédia Católica afirmam que os dados que chegaram aos nossos dias sobre os três supostos mártires, tem insuficiência de registros históricos e data posterior a época em que supõe-se que teriam vivido. 
Na memória popular os três Valentins foram se fundindo, dando assim origem a um personagem, uma história e uma tradição que foi ganhando corpo até se tornar lenda sobre o que de fato não existiu. 
A festa de são Valentim é anterior ao surgimento do cristianismo. 
A comemoração se vincula às festas lupercais do Império Romano, que são rituais pagãos em homenagem a Fauno Luperco, que era invocado para proteger as pessoas dos lobos que vagavam próximos as casas. 
As festas se realizavam no dia 15 de fevereiro de cada ano, cinco semanas antes do inicio da primavera no hemisfério norte. 
Próximo do final do século quinto d.C., o papa Gelasio 1º introduziu as lendas sobre São Valentim no calendário oficial da igreja, instituindo assim sua celebração no dia 14 de fevereiro de cada ano, apropriando desta forma para a instituição católica a tradição das festas lupercais, que haviam sido extintas. 
Várias outras lendas surgiram ao longo dos tempos, podendo-se destacar uma, segundo a qual Valentim teria sido um sacerdote cristão, preso e morto no ano de 270 d.C. por ordem do imperador Claudio 2º, história esta transmitida oralmente e sobre a qual não há qualquer testemunho. 
O sacerdote teria se apaixonado pela filha do carcereiro, a quem teria enviado uma carta na qual assinou como “teu Valentim”, dando origem à tradição das cartas trocadas entre namorados de vários países ainda nos dias atuais. 
Vários poetas medievais europeus enaltecem o florescimento do amor nesta data, lembrando que é quando os pássaros começam a formar casais no hemisfério norte. 
Isto acabou por alimentar as versões de que se tratava de um santo ligado ao amor romântico. 
Outros ainda dizem que o santo foi condenado à morte por celebrar casamentos em segredo, uma vez que estariam proibidos. 

Nos Estados Unidos o dia dos namorados é conhecido como Valentiné’s Day, celebrado em 14 de fevereiro, comemorado por namorados, casais casados, noivos e amigos. 
É uma forma de demonstração do sentimento de amor podendo ser inclusive entre pais e filhos. 
Se realiza através da troca de presentes, chocolates, mas principalmente com troca de cartões que em muitos casos são confeccionados pela própria pessoa. 

No Brasil, o evento está relacionado ao frei português Fernando de Bulhões(Santo Antônio) que em suas pregações religiosas destacava a importância do amor e do casamento, ganhando posteriormente a fama de “santo casamenteiro”. 
É comemorado desde o ano de 1949 sempre no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio. 
A ideia foi trazida pelo publicitário João Dória que a apresentou aos comerciantes que a adotaram em junho por ser um mês de venda mais baixas. 
Assim como em outros países aqui também é comum a troca de presentes e cartões, principalmente entre casais de namorados.  
Existem várias outras formas de comemorar,  como enviar flores, cestas de café da manhã, mensagens por telefone, serenatas, pequenas viagens etc. 

O que vai acima é apenas um pouco da história que demonstra como começou, sofreu alterações e chegou aos nossos dias. 
Quero me ater não ao dia dos namorados especificamente , mas aos outros dias do ano de uma relação. 
Normalmente, mas nem sempre, cada pessoa vem de famílias diferentes, portanto com traços culturais diferentes, mesmo que na aparência podem ser quase iguais. 
No primeiro encontro vários são os motivos que levam duas pessoas a aproximarem-se, como beleza física, empatia, ou outro motivo qualquer. Daí para o inicio do namoro é um passo, cada um ainda vivendo o seu mundo mas na medida que o tempo passa um vai adentrando a vida ou mundo do outro levando toda a carga cultural para a vida deste. 
Esta é a fase para a verificação da viabilidade de convivência e da interseção entre as partes, e em sendo positiva sugere a possibilidade de continuidade da relação podendo culminar em casamento.
A convivência em um casamento fica extremamente facilitada se, cada um que vem de culturas diferentes entenderem que uma nova micro-cultura deve ser formar no ambiente familiar, diferente das duas de onde vieram.  Certamente vai se parecer com a cultura das famílias de onde surgiram, mas diferente em vários detalhes.
Na eventualidade de cortar etapas, indo em direção ao desfecho, que é o casamento sem a devida ambientação entre as partes, corre-se o risco de aparecerem diferenças na forma de pensar e agir que podem colocar em risco a relação, levando inclusive à separação. Pode ser mais traumática se tiver um terceiro elemento envolvido que pode ser um filho. 
As verdades que cada um carrega, que são a linha de pensamento provisórias, quando colocada em relação à outra pessoa, pode levar à aproximação ou ao afastamento. Daí a importância do namoro para que seja feito o ajuste e alinhamento entre as verdades de um em relação as verdades do outro. 
Comemorar os dias dos namorados com presentes, pequenas viagens, flores cartões etc são formas de agrado mas o dia a dia exige mais do que presentes e oferece muitas e grandes oportunidades para construir uma relação harmônica entre dois. 
As coisas que entre si tem afinidade em suas essências atraem-se mutuamente. Por: Aloysio Tiscoski

2 comentários:

Alfredo Benatto disse...

Então viva o dia dos namorados.

Anônimo disse...

Olá Aloysio !

Cada vez mais é comum se ver relacionamentos não formais,que na verdade trazem ao mesmo tempo uma liberdade e um vazio.
Em tempos passados,casamento era pra vida toda ,hoje a gente tem a liberdade de desfazer relacionamentos problemáticos, era de se esperar que cada um encontrasse seu parceiro ideal ,mas não é bem assim ,muitas pessoas simplesmente trocam de parceiros,mas não de relacionamento ,repetindo o mesmo comportamento, trocam-se os nomes mas a essência continua vazia, entre duas pessoas sempre existirá gostos e sensações diferentes.
Conheço casais que poderia dizer que vivem juntos e se toleram.Acredito que todos os encontros e desencontros afetivos são sinais de que precisamos aprender a lidar com o nosso interior é uma oportunidade de revermos nosso posicionamento , Mudanças são renovações que a gente precisa mudamos diariamente e sofremos transformações e pra conviver com o parceiro é necessário adaptação
O assunto número um das mulheres é entender como funciona a cabeça de um homem ,
Pra nós mulheres é difícil separar sexo do lado emocional, acho possível sim existir entendimento e felicidade entre um casal, mas pra isso devemos fugir das más interpretações
estar com alguém é sempre estar lidando com a gente mesmo .Acredito que a função mais difícil é lidar com o ser humano eficientemente. um abração.